
Na semana passada, a IBM anunciou em um artigo publicado na Revista Sciense que desenvolveu um chip que simula a maneira com que a mente humana reconhece padrões. Chamado de True North, o chip usa energia equivalente a um aparelho auditivo comum e pode, eventualmente, desenvolver cálculos que desafiam supercomputadores hoje. O projeto foi desenvolvido pelo time de SyNAPSE do IBM Research, nos Estados Unidos, em parceria com a Agência de Projetos de Pesquisa Avançados de Defesa e cientistas de diversas universidades.Esta nova tecnologia pode revolucionar a computação porque opera como o “lado direito” do cérebro, onde estão às funções que processam a informação percebida pelos sentidos, conseguindo interpretar atos como a mente humana. Por exemplo, o processador pode reconhecer uma mulher em um vídeo pegando uma bolsa ou controlar um robô colocando a mão em um bolso e pegando uma moeda. Os computadores e robôs atuais têm dificuldade de “entender” essas ações.Em protótipo, o True North pode ainda ser usado com outras tecnologias de computação cognitiva, como IBM Watson, para criar sistemas que aprendem, raciocinam e ajudam as pessoas a tomarem melhores decisões.

As malhas interligadas de transistores, semelhantes às redes neurais do cérebro,permitem que o novo chip funcione como a mente humana. Esses “neurônios” eletrônicos do chip conseguem sinalizar quando um tipo de dado – a luz, exemplo – ultrapassa um centro linear.
Depois, organiza essas informações em padrões sugerindo as mudanças, conforme a luz vai ficando mais brilhante ou mudando de forma.
Cada um dos novos chips da IBM possui 5,4 bilhões de transistores e consome 70 miliwatts de energia. Os modernos processadores disponíveis hoje no mercado em computadores pessoais e centros de processamento de dados possuem 1,4 bilhões de transistores e consomem de 35 a 140 watts. Este é um avanço relevante para a computação por possibilitar o aumento da a velocidade dos processadores sem correr risco de superaquecimento.
Na opinião do Ethevaldo Siqueira, comentarista da CBN, o maior avanço em microeletrônica da atualidade é o True North, confira:
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